Estudante Digital
Estamos vivendo um momento de extremas transformações, principalmente no que diz respeito aos avanços tecnológicos, onde a escola não pode e não deve ficar á margem dessas mudanças, sendo assim, não podemos pensar em contexto escolar desvinculado do contexto sócio-cultural e a linguagem é parte do funcionamento dessa dinâmica social, por sua vez o texto e o meio pelo qual os indivíduos se comunicam independentemente da posição social que ocupa, utilizando para isso a interface da escrita, disponibilizadas pelas tecnologias intelectuais que dominam o mundo. Neste sentido é preciso pensar a relação leitura e produção de texto mediada pelo hipertexto digital, fazendo uma reflexão sobre a criação de novas informações e conhecimentos.
As novas informações que podem levar ao conhecimento estão configuradas nos espaços de leitura e escrita sem limitas pré – estabelecidos, mas que exige um posicionamento crítico, modificando o modo de pensar e ver o mundo.
Na produção escrita, surge uma nova textualidade que promove a interatividade, pois na construção de um texto o leitor precisa dinamizar sua leitura, passando a ser um produtor de texto. O leitor agora pode decidir o inicio e o fim da leitura, passeia pelos links disponíveis, decide o que quer e o que não quer ler e ainda recria o seu texto individual, construído na interação entre texto-sujeito.
No hipertexto, o leitor não apenas é ativo enquanto interprete da leitura, mas um inventor de nós. Para alguns autores como Lévy: Hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem se palavras, imagens, gráficas ou parte de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são não são ligados linearmente, como em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Navegar em um hipertexto significa, portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede inteira (1993, p. 33).
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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